O Projeto não era bem o que se esperava e o período de experiência ainda nem acabou. Qual a decisão mais plausível: tentar se adaptar ao novo cargo ou sair para evitar prejuízos maiores? Cristian Kim, da Business Partners, dá algumas orientações para não prejudicar a carreira quando, logo no início, o emprego não supera as expectativas.
“A entrada no novo emprego sempre causa expectativas. Os interesses do profissional e da empresa devem ser tratados como prioridade nesse período de adaptação”, destaca Cristian Kim. Permanecer a contra gosto é ruim tanto para o profissional, que estará deixando de aprender e, de certa forma, desperdiçando seu tempo em algo que não lhe satisfaz, quanto para a empresa, que poderia estar investindo em um profissional que busca colher frutos e crescer com a instituição.
Caso a decisão ainda não esteja certa, o ideal é conversar com o chefe e escutar os argumentos de permanência na empresa. “Pensar por um outro viés pode ser construtivo. Ao ouvir a opinião de outra pessoa, novos horizontes podem se abrir, trazendo idéias também novas”, destaca Cristian.
Em alguns casos, a saída prematura do profissional pode ocasionar situações desagradáveis e até gerar certa desconfiança. Entretanto, segundo Kim, “se o profissional realmente não está satisfeito com o cargo, deixar a empresa é o melhor para a carreira e para a instituição, pois, com o tempo, a insatisfação pode trazer prejuízos”.
Se a decisão a ser tomada é, realmente, sair da empresa, é imprescindível expor a situação ao superior direto. “O mais importante é que o profissional seja o mais honesto e transparente possível, deixando claro que a permanência seria prejudicial a ambas as partes”, conclui o consultor.
Fonte: Administradores.com.br
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